O cantor Jão encerrou a “Superturnê“, sua primeira série de shows em arenas, com uma apresentação grandiosa no Allianz Parque, em São Paulo, no último sábado (18). Para um público de cerca de 40 mil pessoas, o artista entregou um espetáculo que consolidou seu lugar como um dos maiores nomes do pop nacional.
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— Jão (@jaoromania) January 19, 2025
A estrutura impressionante chamou atenção logo de início. O palco, extenso e adornado com um dragão branco símbolo do álbum “Super”, ocupava quase todo o estádio e trazia telões gigantes que remetiam a produções internacionais. Elementos como pirotecnia e momentos aéreos, incluindo uma performance a mais de 10 metros de altura, criaram uma atmosfera de grandiosidade.
Jão abriu o show com “Escorpião”, vestindo um figurino arrojado e cheio de brilho, que remetia ao estilo de Harry Styles. O repertório foi um passeio pelas diferentes fases de sua carreira, misturando canções de seus três álbuns, como “Rua”, “Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor” e “Doce”. A apresentação também incluiu músicas da versão estendida de “Super”, como “Modo de Dizer”.
Inspirado por grandes turnês como a “The Eras Tour” de Taylor Swift, Jão reservou momentos únicos para o público, como a inclusão de uma música surpresa escolhida pelos fãs e o uso das populares “pulseiras da amizade”, que iluminavam o estádio.
Destaques visuais e emocionais pontuaram o show. Em “Religião”, Jão cantou deitado em uma cama cercada por chamas, criando uma ligação direta com a intensidade da letra. Em outro momento, interpretou “Sinais” enquanto era alçado ao topo de um telão, entregando um visual impactante que ficou na memória do público.
O encerramento da “Superturnê” também evidenciou o crescimento de Jão como artista. Se antes ele lotava espaços menores, como o Espaço Unimed, agora ele encheu o Allianz Parque pela terceira vez, um marco para sua carreira. Além disso, sua presença nos maiores festivais do país, como o Rock in Rio e o Lollapalooza 2025, reforça sua relevância no cenário musical brasileiro.
Mesmo sem surpresas mais ousadas, como voar em um dragão (uma expectativa que circulava entre os fãs), o espetáculo não perdeu força. A performance cheia de energia, combinada com a conexão evidente entre artista e plateia, encerrou a “Superturnê” de maneira memorável, deixando um marco importante para o pop nacional.