Em uma segunda-feira à noite, Jackson Wang trouxe sua turnê “Magic Man” para São Paulo, atraindo uma grande multidão de fãs. O ídolo (ou idol, como os kpoppers costumam chamar) chinês está em sua primeira turnê solo, que durou quase 3 horas e contou com vários blocos, trocas de roupa e discursos sobre saúde mental.
O show aconteceu no Espaço Unimed, e ao chegar lá, era evidente a presença de fãs que passaram horas na fila para garantir os melhores lugares. Havia bandeiras, cartazes coloridos, bastões de luz e até mesmo lightsticks oficiais do GOT7, grupo do qual Jackson é membro.
Ao entrar, cada pessoa recebia um anel com lanterna para brilhar durante o show, proporcionando uma experiência visual agradável. O show começou por volta das 21 horas, com músicas animadas, gritos eufóricos e todo o amor brasileiro envolvido.
Para sua primeira turnê solo, Jackson demonstrou confiança no palco, dançou, chamou fãs para participar e brincou com sua sensualidade, recebendo uma resposta imediata do público, que o chamava, dizia que o amava, e ele respondia com amor e até soltava palavras em português, inclusive palavrões.
Ficou claro que Wang estava preparado, tanto que convidou o DJ Alok para se juntar a ele no palco e trazer ainda mais energia brasileira para a apresentação. O show durou quase três horas, chegando quase à meia-noite, quando o público começou a correr para pegar os transportes públicos, mas o artista ainda estava no palco agradecendo todo o carinho, como se não quisesse que aquilo acabasse.
Além de ser um espetáculo muito bem estruturado, a turnê “Magic Man” parece ser desgastante para Jackson também. Em alguns momentos, ele demonstrava uma respiração mais pesada e aproveitava os momentos de discurso para respirar fundo e refletir. Foi muito importante ele usar sua voz como artista para falar sobre depressão, sobre não estar bem mesmo quando parece estar e incentivar os fãs a procurar ajuda quando se sentirem mal, especialmente diante de tragédias envolvendo outros idols do k-pop que perderam suas vidas devido à depressão.
Jackson fez uso de playback em alguns momentos, mas não deixou de se arriscar nas coreografias e nas performances com bebida no palco, chegando até a tomar banho com álcool em um momento específico.
As fãs mais jovens estavam acompanhadas, mas o público era realmente diversificado, incluindo adultos fervorosos que compartilham o amor por Jackson e pelo GOT7. O mundo do k-pop mostra cada vez mais ser algo diverso e que alcança todas as idades. Mulheres de quase 30 anos levaram suas mães de quase 60 para ver um artista que ambas gostam, e elas se emocionaram como qualquer adolescente presente. A música tanto de Jackson como de outros artistas está quebrando barreiras de faixa etária e público-alvo, devendo ser ouvida e apreciada por todos.
Não posso deixar de mencionar que a experiência foi realmente surpreendente devido ao extenso repertório do show, que incluiu mais de 15 canções de Jackson, além de um set especial de funk e música eletrônica com o DJ Alok. O show realmente representou o espírito brasileiro e tenho certeza de que foi um marco significativo para toda a turnê “Magic Man”.
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